quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Primeira Vez

A mais ou menos dois anos e meio Paulo havia descoberto o BDSM. Descobriu meio que sem querer atraves de um video o seu desejo secreto de querer apanhar como uma criança levada. Não conseguia entender tamanha excitação diante dessa possibilidade. Quando criança nunca havia levado se quer um tapa da sua mãe. Mas aos vinte e poucos anos essa ideia começou a persegui-lo. No começo tentou negar esse desejo estranho, mas que parecia mais forte a cada dia, até um dia conheceu uma Domme e não pode mais perder tempo de se entregar.
No começo trocaram informações pelo computador. Conversavam horas pelo MSN. Paulo havia encontrado exatamente o que queria, uma disciplinadora. O que ele desejava era algo diferente dos outro subs com que teve contato, não era exatamente do mundo Femdom que ele corria atrás, e sim de uma disciplina severa estilo inglesa. A Domme com quem conversava gostava exatamente do mesmo, e reclamava sempre da falta de subs como ele, e ele da falta de disciplinadoras como ela. Sabendo que iriam se dar bem marcaram um encontro.
Paulo se sentia nervoso, ansioso e muito excitado com a possibilidade de apanhar pela primeira vez. Não sabia como seria, mais imaginava a cena várias vezes. Sabia que Carla a sua disciplinadora o entendia bastante, e por isso se sentia mais seguro. Queria que tudo fosse perfeito como nos videos que assitia pelo computador, cada detalhe da cena era importante durante a sessão.
Encontraram-se então no centro da cidade, em uma tarde calma. Tomaram uma cerveja, discutiram a sessão. Paulo estava mais nervoso ainda, olhava as mãos dela e imaginava elas descendo e subindo com força em sua bunda, e ficava imaginando se seria forte o bastante pra aguentar também umas chineladas. Carla parecia calma, parecia entender bem o que se passava na cabeça dele, e deixou tudo correr naturalmente. Sentindo-se seguro e ela também foram até um motelzinho onde poderiam fazer a cena tranquilhamente.
Já dentro do quarto o coração de Paulo parecia que iria explodir, sentia-se nervoso, enquanto Carla sentou-se e o observou por alguns instante sem nada dizer. Parecia se divertir com o nervosismo dele, e então com voz autoritária mandou que baixasse as calças e a cueca, e anunciou a tão esperada surra. Explicou que durante anos ele nunca havia levado a punição necessária para as suas malcriações que hoje seria o dia para isso. De repente Paulo foi tomado pela vergonha, não queria baixar as calças diante de uma estranha, e ainda por cima apanhar como criança, mas foi advertido de que a surra seria pior se enrolasse tanto. Então bem devagar foi baixando as calças e a cueca. Carla não parecia se importar nem um pouco com sua nudez, apenas a disciplina a interessava, mas ainda sim Paulo se sentia envergonhado diante daquela situação. Carla então sentou-se no sofá e bateu de leve duas vezes em sua propria coxa como se o chamasse pro castigo, ele então se colocou no colo dela para receber as palmadas prometidas.
Carla então acariciou sua bunda virgem e deu a primeira de muitas palmadas, a partir daquele momento Paulo sentiu que não tinha mais volta, não tinha pra onde fugir. Depois de algumas palmadas ele começou a tentar sair do castigo, tentou se proteger com as mãos, mas Carla era firme, e o segurava bem. E por ser tão malcriado Carla mandou que ele pegasse o chinelo e voltasse até lá para levar uma chineladas. Chorou, implorou, prometeu ser bonzinho, mas nada adiantou. Pegou o chinelo e nesse momento se sentia ainda mais nervoso, pensando se iria aguentar e quantas iria aguentar. Mas sabia que disciplina não era pra ser agradável e faria de tudo pra aguentar bem a surra. Entregou o chinelo e se pôs na posição no colo dela. Levou então uma sessão de chineladas fortes e sonoras. Então pediu clemência. Carla sabendo do significado mandou que ficasse de pé em frente a parede com a bunda de fora, enquanto ela observava sentada no sofá a sua obra e apreciava um bom uísque. Ele sabia que aquilo fazia parte da punição sentia-se humilhado e envergonhado com sua bunda exposta, e ela sentia-se satisfeita com toda a sessão. Depois despediram-se e combinaram novas sessão. Ela sabia que com o tempo ele aguentaria mais.
Paulo foi pra casa satisfeito, olhava no espelho a vermelhidão da sua bunda que antes era tão branca. Estava dolorida e queimando, mas tudo havia saido da maneira que planejava. Agora sentia-se excitado lembrando da cena, de cada detalhe, da vergonha, do choro, de ter implorado pra não apanhar, por tentar se proteger, tudo fazia parte de algo com ele sempre sonhara. Se masturbou pensando em tudo, desejando outra sessão, gozou como nunca. Era a primeira vez que realizava um desejo tão intimo. Ele sabia que agora fazia parte de um mundo secreto, e de onde jamais poderia sair. Mas sentia-se feliz por conhecer pessoas como ele e por ter tido coragem de realizar algo que o fazia feliz.

Baseado em fatos reais. Ou quase!