segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Uma lição sobre o prazer

Dedicado aos meus amigos dominadores e suas submissas.

Eu sempre fui muito dedicada ao meu querido dono, a única coisa que não aceitava é que outra mulher me tocasse. Mas tive uma lição pra nunca mais esquecer.
Certa noite meu dono chegou em casa muito sério e com a ar de mistério. Me pegou pelos cabelos, me prendeu em pé pelas mãos e pés e me vendou, na hora achei que tivesse feito algo errado e iria apanhar, perguntei o que estava acontecendo e levei um tapa bem forte no rosto como resposta, sabia que não devia perguntar e apenas confiar em meu dono.
Ele saiu e me deixou sozinha por um tempo, não sei por quanto tempo mas podia ouvir meu dono conversando animadamente na sala. De repente a porta se abriu e senti alguém se aproximar de mim, uma mão começou a percorrer meu corpo tremulo, mas não eram as mãos de meu dono, era muito delicada e o toque suave. Depois senti algo gelado pelo meu corpo, uma lamina que cortou minha calcinha, e depois a camiseta que eu estava usando,senti medo e tesão, estava com alguém desconhecido, mas confiava no meu dono estava completamente nua e exposta diante de alguém que nunca tinha visto, aquilo tudo me excitava, minha buceta estava molhada, queria gozar afinal já tinha três semanas que eu estava proibida de gozar pelo meu dono, e ele sabia que eu estava louca de vontade, as mãos misteriosas agora percorriam meu corpo com mais intensidade e as mãos se revessavam com a língua, de repente ouvi meu dono perguntar se eu estava gostando, respondi gemendo que sim. Então tudo parou e eles se retiraram por alguns instantes, foi então que senti a primeira de muitas palmadas com um cinto de couro, contei umas trinta palmadas até começar a chorar e pedir que ele parasse, ele parou, me soltou, quis tirar a venda, mas ele não deixou me pegou novamente pelos cabelos e me amarrou na cama com as pernas abertas deixando minha buceta bem amostra, então as mãos misteriosas começaram novamente a percorrer meu corpo, senti língua e dentes em meus seios, depois foi descendo até minha buceta, fiquei louca e quando estava quase gozando ela parou e implorei para que continuasse, mas ao invés disso senti algo quente em meu corpo, era a cera da vela que respingava em mim. Enquanto isso um vibrador foi colocado em buceta, outro no grelo e foram ligados juntos enquanto meu dono e a outra pessoa chupavam meus seios, gozei e gozei de novo, depois disso implorava pra que parassem, mas eles continuaram por um tempo, me sentia pressa e não podia sair e quando já não aguentava mais eles pararam e meu dono me soltou me colocou sentada na cama e perguntou se eu havia gostado, respondi que sim, ele tirou a venda e diante de mim estava uma linda mulher, uma dominadora que meu dono havia conhecido a pouco tempo. Fiquei brava no primeiro momento por ele não ter me dito nada sabendo que eu não concordaria e ao mesmo tempo feliz por ter tido aquela experiência tão diferente que me fez gozar loucamente, mas minha felicidade durou pouco, ele me colocou deitada na cama com a bunda bem arrebitada pegou o cinto me deu umas trinta palmadas minha bunda ficou em chamas e enquanto eu chorava ele me dizia que era pra eu aprender a confiar nele.
Ele e a dominadora foram pra sala e eu fiquei lá pensando na lição que havia aprendido naquela noite, o prazer não depende de rosto nem sexo e sim de toque, quando a pessoa sabe tocar, chupar é sempre capaz de dar prazer ao outro.

Mais tarde meu dono voltou me colocou no colo e acariciou meus cabelos até que eu dormisse em seus braços. Depois daquele dia ele sempre fazia uma surpresa como essa, as vezes me mostrava o rosto de quem me tocou as vezes não, mas eram sempre noites excitantes e surpreendentes.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Não se choque com minha liberdade, não pense que sou devassa só porque me entrego aos prazeres da carne, não critique meus modos, minhas tatuagens, meu visual, minha opção sexual, não me perturbe por meu cigarro, minha bebida, minhas drogas, não me venha impor seus dogmas, seus deuses sua falsa moral, não se espante se eu simplesmente não faço nem quero fazer parte dessa sociedade.
Não jogue sua hipocrisia, frustração e inveja em cima de mim. Todos nascemos livres, não me culpe se você escolheu viver em uma prisão e renegou a própria essência.
No fim somos todos iguais, vivendo uma única vida.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Enquete

A primeira enquete que fiz perguntei sobre o que vocês mais gostavam no BDSM. E ficou assim
1º Spanking
2º Humilhações
3º Podolatria
4º Empatados - Inversão e Bondage
5º Outros

Aproveitem e respondam a nova enquete e digam nos comentários que outros seriam esses...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Apenas Devaneios

Cada dia que passa me sinto mais sádica e cruel. Antes de conhecer o BDSM era o spanking que me fascinava, mas quanto mais mergulho nesse mundo e no lado mais profundo de minha alma me seduzo e descubro a escuridão que há em mim. Um mundo que eu conhecia sem conhecer, que fantasiava dentro de minha mente que até então achava doentia e que me levaria a loucura. Porque quando estamos sós tudo parece imoral e ilegal, mas quando se descobre esse mundo parte desses sentimentos se vão. Isso não quer dizer que é fácil lhe dar com esses sentimentos, as vezes a crueldade que há em mim vai além do SSC, e aceitar limites pode ser complexo.
Jung já dizia que devemos aprender a lhe dar com nossa própria escuridão. Mas como se vivemos em uma sociedade que não permite ser nos mesmos? Uma sociedade que nos pune e nos leva a auto-punição e o controle dos nossos instintos mais profundos.
A dor, o choro, o pedido de perdão e clemencia, a tortura, a carne que sangra e retrai, a humilhação e vergonha, me levam a loucura, ao gozo mais completo e pleno. Instintos cruéis, sádicos e perversos demais para ser mostrados a quem não os entende. Isso pode acabar nos afastando de nos mesmos, de quem somos, do que somos, e nos levando a um mundo de fantasias, irreal e solitário.
Talvez deva me manter afastada, viver apenas minhas fantasias solitárias, ou talvez encontre quem as torne real. Será?